Imagem Ilustrativa - Fonte: Pixabay 

Boa tarde!

Hoje trago uma reflexão sobre a saúde mental na área dos esportes.

Mesmo crescendo nos últimos anos, principalmente em decorrência da evolução da psicologia na área do esporte, ainda é há muitos preconceitos que criam barreiras ao que esse conhecimento pode adicionar aos profissionais envolvidos nessa área.

O funcionamento mental que constitui a representação do indivíduo como um todo, desde muito tempo encontra resistências, e pouco entendimento, restritas a visualização de uma parte do funcionamento mental ou seja, o funcionamento orgânico e biológico. Ainda soma-se preconceitos de que profissionais da saúde mental somente lidam com a "loucura". 

Com advento do estudo do comportamento humano seguindo as premissas e descoberta da teoria cognitiva, ainda faz um meio campo entre a mente, cérebro e o corpo, porém há muito mais que pode ser utilizado das teorias existentes nos sujeitos que realizam a atividade esportiva.

Isso vai além da busca do rendimento individual, caminho na maioria das vezes que diretorias buscam, e que são adjuvantes para o rendimento, no entanto a busca da saúde mental individual, e consequente das relações sociais que se convergem no exercício comum da atividade é um complemento que agrega em muito o preparo dos jogadores profissionais.

Com uma interpretação com base nas relações de causa e consequência, que exclui o indivíduo do contexto interpretativo, corrente de pensamento desde a filosofia estóica, e que foi repaginada por muitos filósofos britânicos e americanos, a interpretação dos fatores envolvidos para o melhores rendimentos no esporte, se reduzem a camada superficial das relações que constituem a dinâmica do funcionamento tanto individual como coletivo de uma prática esportiva.

As reflexões e análises tendem a centralizar nos acontecimentos que determinam o andamento de uma partida, e de certa forma é o que se espera de repórteres e analistas profissionais, e também do público que acompanha. O que alguns autores retratam como lógica dos acontecimentos.

Isso acontece com muita frequência, praticamente é o modo de funcionamento mental que predomina hoje em dia, e desde muito tempo no meio cultural.

A Psicologia do Esporte trouxe as atividades esportivas um complemento de que um ser pensante faz parte do contexto da atividade, e isso foi um avanço, mesmo ainda existindo muito preconceitos em torno dessa temática.

Os países ditos desenvolvidos, em esportes de alto rendimento humano e financeiro, investiram na área do funcionamento mental, hoje a NBA - liga de basquete, e a NFL a liga de futebol americano investem na saúde mental.

No Brasil ainda é uma área em crescimento, também com muita participação da psicologia, e pelo que andei lendo muito da linha cognitivo comportamental. Ainda falta muito para ter melhor entendimento essa área, e também mais estudos e desenvolvimento, como sempre o conhecimento nunca para de se inscrever.

O que antes se restringia a interpretação das consequências das relações sociais, começou a identificar que indivíduos que compõem essas relações, e a saúde mental desses profissionais.

E é preciso ir além, os fenômenos sociais são consequência do funcionamento mental individual, um jogo coletivo precisa que diferentes mentes funcionem em conjunto.

As personalidades que irão constituir o funcionamento da base social relacional, os desejos, identificações, ideais, e outros fatores psíquicos, irão constituir o pensar, sentir e agir de cada indivíduo. E isso é determinante nas consequências que serão analisadas como um todo.

Os jogadores precisam ser compreendidos, moldar seus instintos, para poder lidar com a realidade que estão inseridos, para que como consequência da saúde mental individual, os rendimentos sejam otimizados.

Além disso a pressão que sofrem os jogadores profissionais, seja dos colegas, do treinador, do clube, da família, da torcida, do financeiro, das lesões, perdas e tudo mais que aquele indivíduo tiver que lidar em sua realidade, irá depender muito de sua construção e vivências que constituem seu consciente e inconsciente, e não é incomum alguns jogadores evoluírem com quadros mórbidos como o Transtorno Depressivo.

Como um todo é preciso para quem busca compreender a mente humana, ir além da lógica dos acontecimentos, direcionada pelo sentido e atitude de cada ser, para poder compreender o que move cada indivíduo em ideais compartilhados, se no funcionamento social brasileiro ainda estamos longe, o esporte caminha da mesma forma.

Obrigado pela leitura!

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